Com gazetaweb // regina carvalho
O juiz Antonio José Bittencourt de Araújo, que assumiu interinamente a 16ª Vara de Execuções Penais, informou que decide nesta terça-feira se decreta a prisão do ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante. O pedido de recolhimento do ex-oficial foi feito pelo promotor Cyro Blatter.
“Vou avaliar o pedido com calma, porque não tenho detalhes do caso e em seguida decido o que fazer”, informou o magistrado, que está no lugar do juiz José Braga Neto.
O promotor de Justiça Cyro Blatter encaminhou ofício, nesta segunda-feira, à 16ª Vara de Execuções Penais solicitando o imediato recolhimento do ex-militar Manoel Francisco Cavalcante ao presídio Baldomero Cavalcanti, de onde ele saiu na semana passada. “Protocolei recurso de agravo em execução pedindo o retorno dele à prisão. Se o juiz não decretar a prisão, a decisão caberá ao Tribunal de Justiça”, informou o promotor.
Cyro Blatter teve acesso aos documentos que confirmam a condenação, em setembro de 2007, do ex-militar pelo assassinato de Cristóvão Luiz do Santos, o Tó. O crime aconteceu em 1999 e a pena não teria sido computada.
Já o advogado de defesa do ex-militar, Douglas Bastos, informou que hoje também impetrou agravo em execução e que o “coronel Cavalcante” cumpriu um sexto da pena, incluindo também a que se refere ao caso de Cristóvão Luiz dos Santos. “Ele ficou preso por mais de 13 anos e ainda teve o tempo de trabalho, chegando a 14 anos de reclusão”, detalhou o advogado.