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Preocupados com a violência em Alagoas e temendo serem vítimas fáceis de bandidos, magistrados alagoanos vão se reunir na próxima segunda-feira (5) durante assembleia da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), quando vão discutir um planejamento de ações visando uma melhor segurança para a categoria. A assembléia terá a participação do desembargador Sebastião Costa Filho, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
O planejamento, de acordo com alguns juízes, não inclui somente a segurança pessoal de cada magistrado. Segundo o presidente da Almagis, juiz Pedro Ivens, as mortes da juíza carioca Patrícia Acioli, que vinha sofrendo ameaças e do tenente José Roque Carlos, executado por três homens quando fazia a segurança do prédio Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), indicam a vulnerabilidade que qualquer pessoa ligada à área da Segurança Pública enfrenta, principalmente em Alagoas, que tem alcançado índices acima da média tolerada.
Um dos magistrados que tem demonstrado preocupação com a situação em Marcelo Tadeu, ex-juiz das Execuções Penas.
“Eu estou avaliando se vou pedir ou não proteção, porque nunca fui simpático a andar com seguranças. Não adianta ter só o policial. Tem que ter equipamento, carro adequado, pessoal preparado para a função”, disse o juiz.
Segundo a Almagis, cerca de nove juízes alagoanos têm proteção policial, após sofrerem sucessivas ameaças. A proteção também se estende aos magistrados que compõem a 17ª Vara da Capital, responsável pelo combate ao crime organizado em Alagoas.