Em uma publicação recente nas redes sociais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a Venezuela encontra-se totalmente cercada e ordenou a suspensão de operações de petroleiros que operam no país.
Segundo ele, uma das maiores forças militares já reunidas na história da América do Sul foi mobilizada ao redor da nação venezuelana, e essa situação tende a se intensificar, com consequências inéditas, até que o regime devolva aos EUA o petróleo, as terras e outros bens que, segundo Trump, teriam sido apropriados ilegalmente.
Trump criticou duramente o governo de Nicolás Maduro, que classificou como ilegítimo, acusando o líder venezuelano de usar os recursos roubados do petróleo local para sustentar atividades ilícitas, incluindo o narcotráfico, o tráfico de pessoas, homicídios e sequestros. Além disso, o presidente norte-americano afirmou que Maduro estaria envolvido em outros crimes, reforçando a acusação de que o regime venezuelano foi categorizado como uma organização terrorista estrangeira.
O mandatário dos EUA declarou que, por esses motivos, determinou o bloqueio completo de todos os petroleiros sancionados que transitam pela Venezuela. Ele também citou o envio de imigrantes ilegais e criminosos ao país, que, durante a administração de Joe Biden, estaria sendo devolvido rapidamente à Venezuela. Trump concluiu afirmando que os Estados Unidos não tolerarão que criminosos, terroristas ou nações se aproveitem de seus recursos ou os ameacem, prometendo que todos os ativos venezuelanos devem ser devolvidos imediatamente.
A crise entre as duas nações se intensifica desde agosto, quando os EUA começaram a movimentar um considerável aparato militar no mar do Caribe. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que se colocou como mediador da tensão, chegou a dialogar por telefone com Trump, demonstrando desejo de evitar um conflito na América Latina. A justificativa oficial da Casa Branca para as ações é o combate ao tráfico internacional de drogas, embora as medidas tenham também forte impacto político e econômico.
Além das ações militares, Trump reforçou que os Estados Unidos estão empenhados em proteger sua soberania e ativos, garantindo que não permitirão que regimes hostis ou organizações criminosas roubem, ameacem ou prejudiquem seus interesses, incluindo suas reservas de petróleo e terras, que devem ser devolvidas de forma imediata.