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Viver Bem
12/12/2025 20:00:00

Dicas essenciais para evitar a presença de aranhas, escorpiões e serpentes em ambientes domésticos

Medidas preventivas recomendadas por um especialista para proteger sua residência desses animais potencialmente perigosos

Dicas essenciais para evitar a presença de aranhas, escorpiões e serpentes em ambientes domésticos

Para quem reside em casas, é bastante comum encontrar pequenos insetos, como baratas, formigas e mosquitos, que embora desagradáveis, geralmente não representam uma ameaça significativa. Contudo, a presença de determinados animais, como aranhas, escorpiões e cobras, pode colocar a segurança do lar em risco. Segundo o biólogo Fabiano Soares, embora nem todas as espécies desses animais sejam perigosas, algumas, como o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e a aranha-marrom (Loxosceles), podem causar sérios problemas se não forem controladas.

A prioridade para manter esses animais afastados é manter a limpeza do ambiente. É importante não somente conservar a higiene da residência, mas também manter o jardim bem cuidado e evitar o acúmulo de objetos no quintal, como tijolos, pedaços de madeira e entulhos, que oferecem esconderijos ideais para eles.

Outro aspecto fundamental é reduzir a quantidade de presas disponíveis, pois as aranhas, por exemplo, se alimentam de pequenos insetos que, se presentes em abundância, atraem esses aracnídeos para o espaço. Fabiano destaca que eliminar insetos é difícil, mas manter o local limpo e livre de lixo ajuda a evitar a proliferação. Em relação às aranhas, métodos naturais, como o uso de plantas repelentes — citronela, por exemplo — e óleos essenciais, como hortelã-pimenta, aplicados em pontos estratégicos, podem ser eficazes para manter esses animais afastados.

Quanto aos escorpiões, a prioridade é evitar acidentes, o que envolve manter os ambientes protegidos. Para isso, é crucial realizar dedetizações periódicas, inclusive caseiras, contra baratas, grilos e outros insetos que atraem esses animais. Além de ajudar a evitar o encontro com escorpiões, essa prática também reduz a presença de roedores, que podem ser presas de cobras. A identificação de locais propícios ao abrigo desses animais é outro passo importante.

Escorpiões, por exemplo, têm hábitos noturnos e costumam dormir escondidos em esgotos, rachaduras, tubulações e até mesmo na rede elétrica enterrada ou dentro de paredes. Fendas em rodapés, pisos e áreas sob móveis também atraem esses aracnídeos. Para prevenir o estabelecimento desses animais, recomenda-se vedar frestas, ralos, espaços ao redor de portas e janelas, além de manter os ambientes limpos e livres de objetos desnecessários. Essas ações ajudam a criar barreiras físicas contra a entrada de cobras, aranhas e escorpiões. Embora esses animais façam parte do equilíbrio natural do ecossistema, sua presença em residências indica mudanças ambientais, não uma invasão intencional.

Segundo Fabiano Soares, é importante compreender esse aspecto. Quando o contato com esses animais ocorrer, as ações a serem tomadas variam. Em casos de cobras, o recomendado é manter distância e observar se ela deixa o local por conta própria. Caso isso não aconteça, é essencial acionar órgãos de fiscalização ambiental, como o IBAMA, ou o Corpo de Bombeiros, evitando capturá-la ou tentar matá-la por conta própria.

Para as aranhas, o uso de venenos ou inseticidas não é sempre a solução mais indicada. Produtos específicos para aracnídeos existem, mas o ideal é começar com métodos naturais. Em situações mais graves, com aparições recorrentes ou espécies perigosas, o controle químico pode ser necessário, sempre com orientação especializada ou contato com centros de zoonoses.

Mesmo sem ocorrências graves, é importante comunicar a presença desses animais às autoridades ambientais pelo telefone 162 ou pelo sistema Participa DF, para que medidas preventivas adicionais possam ser adotadas. A orientação principal é não colocar-se em risco tentando capturá-los ou eliminá-los por conta própria.