Maceió oferece acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenção do HIV

Em Maceió, o sistema de saúde pública disponibiliza medicamentos antirretrovirais como medidas preventivas contra o HIV, reforçando a importância do uso de preservativos. No entanto, em situações de possível exposição ao vírus, tratamentos medicamentosos representam uma estratégia eficaz para conter a transmissão. Os moradores da cidade podem recorrer a duas opções principais: a profilaxia pré-exposição (PrEP) e a profilaxia pós-exposição (PEP).

Para quem está em risco de contrair o HIV por meio de contato sexual, a PrEP deve ser iniciada antes da exposição ao vírus, com o objetivo de diminuir as chances de infecção. Sua função é prevenir o contágio e promover hábitos sexuais mais seguros. O medicamento deve ser ingerido diariamente para garantir proteção contínua.

Na capital alagoana, a administração da PrEP ocorre em unidades específicas: no Bloco I do PAM Salgadinho (Poço), no Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (Trapiche da Barra), no Hospital Universitário Dr. Alberto Antunes (Tabuleiro do Martins) e na Clínica da Família Dr. João Fireman (Jacintinho).

Por outro lado, a PEP é uma medida emergencial destinada a situações de risco imediato de transmissão do HIV, podendo ser utilizada após eventos que envolvam contato com o vírus. O procedimento consiste na administração de medicamentos ou imunobiológicos que diminuam as chances de infecção. Ela deve ser iniciada até 72 horas após a exposição, incluindo casos de relações sexuais desprotegidas, violências sexuais ou acidentes com instrumentos perfurocortantes ou materiais biológicos.

Os principais locais para a aplicação da PEP na cidade incluem as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Trapiche da Barra, Benedito Bentes e Santa Lúcia, além do Hospital Escola Hélvio Auto. Nessas unidades, uma equipe médica avalia se o procedimento é necessário após uma análise do incidente. O tratamento dura 28 dias, e o paciente recebe acompanhamento contínuo durante todo o período.