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As principais plataformas digitais de investimentos do Brasil — XP, BTG Pactual e Nubank — promoveram a comercialização de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) emitidos pelo Banco Master.
A busca por altas rentabilidades, chegando a taxas de até 150%, atraiu investidores que buscavam ganhos rápidos aliados à sensação de segurança, devido à natureza de renda fixa desses títulos.
O Banco Master conta com aproximadamente 1,6 milhão de clientes possuindo produtos que garantem proteção, totalizando cerca de R$ 41 bilhões entre depósitos e títulos, segundo dados divulgados pelo Mercado Pago.
A distribuição desses títulos por plataformas de grande alcance aumenta o impacto da liquidação extrajudicial do banco, que foi decretada pelo Banco Central após a prisão do seu controlador, Daniel Vorcaro.
Como consequência, uma parcela dos investidores de varejo que adquiriram esses papéis agora está sujeita às regras de ressarcimento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), cujo limite máximo de cobertura por CPF ou CNPJ é de R$ 250 mil por instituição financeira.
A venda desses títulos por gigantes do setor amplia o risco de prejuízos, especialmente porque muitos investidores podem estar próximos do limite de cobertura do FGC, colocando seus recursos em uma situação de vulnerabilidade caso o processo de reembolso seja prejudicado. O Certificado de Depósito Bancário é tradicionalmente considerado uma aplicação segura, devido à sua classificação como renda fixa e à proteção do FGC.
No entanto, taxas de retorno muito acima do padrão de mercado podem ser um sinal de alerta, indicando que o emissor pode estar enfrentando dificuldades financeiras ou assumindo riscos elevados. Segundo informações do próprio FGC, o Banco Master possui uma base de aproximadamente 1,6 milhão de clientes com produtos protegidos, totalizando cerca de R$ 41 bilhões em depósitos e títulos.
Essa quantidade evidencia a magnitude do desafio operacional que o fundo enfrentará ao processar pedidos de ressarcimento e organizar a fila de credores diante da crise.
Para reforçar, bancos e corretoras têm comunicado seus clientes sobre o limite de proteção do FGC após a liquidação do Master, alertando para o risco de perdas além do teto de cobertura em caso de dificuldades adicionais da instituição.
Fique atento às novidades financeiras e às informações relevantes para seus investimentos!
