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Polícia
08/11/2025 08:00:00

Homem suspeito do PCC é morto durante ação policial na capital paulista

Confronto na zona leste resulta na morte de Robson Sampaio de Lima, conhecido como Tubarão, apontado como contador da facção criminosa

Homem suspeito do PCC é morto durante ação policial na capital paulista

Na tarde desta sexta-feira (7/11), uma operação policial na zona leste de São Paulo culminou na morte de Robson Sampaio de Lima, popularmente chamado de Tubarão.

Ele era considerado integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontado como responsável pela área financeira da organização criminosa. Durante uma investigação que buscava localizar um indivíduo procurado, a polícia abordou Sampaio, que, ao reagir à ação, iniciou um confronto armado com os agentes do 4º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep).

O suspeito foi alvejado e faleceu na Rua Palanque, na região leste da cidade. Conforme informações da Polícia Militar, o policial ao explicar o episódio declarou: “Ao investigar uma denúncia envolvendo um procurado, identificado como líder de uma facção e responsável pelas finanças, o suspeito reagiu à abordagem, levando a um confronto com as forças policiais”.

Na residência de Lima, as autoridades apreenderam uma pistola calibre .45, uma espingarda calibre .12 e munições de vários tamanhos. O caso será conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. Robson Sampaio de Lima, conhecido como Tubarão, tinha sido detido em agosto de 2018.

Investigações subsequentes levaram, em 2020, à operação Sharks, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo. Este nome remete ao apelido do suspeito, que também o associou ao desenvolvimento da ação.

Na ocasião da prisão, foram encontrados dispositivos eletrônicos, incluindo notebooks e celulares, que posteriormente revelaram um esquema de lavagem de dinheiro e movimentação financeira que atingiu aproximadamente R$ 1 bilhão em um período de dezoito meses. Após denúncia do MPSP, Lima foi condenado a uma pena de 16 anos e 11 meses por crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Ele atuava em colaboração com Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um dos principais comandantes da facção, também condenado após sua captura na Bolívia.