Na última segunda-feira (3), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, recebeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), situado na região da Cidade Nova, no centro da cidade. O encontro teve como pauta principal a apresentação do relatório da grande operação policial realizada nas áreas da Penha e do Alemão.
Este documento será enviado ao STF para acompanhamento da ADPF 635, ação que monitora as ações policiais em comunidades do estado. Após a reunião, Castro guiou o ministro por uma visita técnica à Sala de Inteligência e Controle do CICC, onde Moraes pôde conhecer de perto o sistema de reconhecimento facial e as câmeras portáteis usadas pelos agentes da Polícia Militar.
Essas tecnologias possibilitam o monitoramento em tempo real de operações em todo o território fluminense. O CICC funciona como um núcleo que centraliza informações de campo e inteligência, facilitando respostas rápidas às situações emergenciais e promovendo maior integração entre as forças de segurança. O governador destacou que o Rio de Janeiro tem direcionado consideráveis recursos para aprimorar o planejamento, investir em tecnologia e promover maior transparência na segurança pública.
Castro afirmou que o CICC simboliza essa estratégia de ações coordenadas e modernas. Ele também ressaltou que o sistema assegura um serviço de maior qualidade à população e que o encontro com o ministro foi essencial para esclarecer dúvidas relacionadas às políticas de segurança do estado.
"Discutimos o projeto de retomada das ações, organizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, e oferecemos ao ministro todas as informações necessárias sobre nossas estratégias e os desafios enfrentados na luta contra o crime," declarou Castro.
Além do governador e do ministro, participaram da audiência os secretários de Segurança Pública, Victor dos Santos; de Polícia Militar, Marcelo de Menezes; e de Polícia Civil, Felipe Curi. Também estiveram presentes representantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).