 
                                    Na madrugada de quarta-feira (29), corpos de indivíduos encontrados na vegetação foram exibidos por moradores em uma praça na região da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Essa ação policial de grande porte, considerada a maior da história da cidade, culminou com 121 mortos, segundo as últimas informações divulgadas pelas forças de segurança.
O levantamento apontou que 117 das vítimas eram suspeitas de envolvimento com atividades criminosas, enquanto quatro eram agentes policiais. Além disso, 113 pessoas foram detidas, incluindo 33 de outras regiões do país, além de 10 adolescentes que tiveram suas apreensões confirmadas.
As equipes de operações também recuperaram um arsenal expressivo, composto por 91 fuzis, 26 revólveres, uma pistola, além de 14 dispositivos explosivos, toneladas de drogas e uma vasta quantidade de munições. Reconhecida como a maior ação policial já realizada no estado, a operação contou com a participação de aproximadamente 2.5 mil integrantes das polícias Civil e Militar, além do respaldo do Ministério Público.
O principal objetivo foi impedir o avanço da facção criminosa Comando Vermelho e cumprir 160 ordens judiciais de prisão. Durante os confrontos, três civis foram atingidos por balas, incluindo um homem em situação de rua, uma mulher que praticava atividades físicas em uma academia e uma outra pessoa acolhida por um motorista de aplicativo.
Também houve ferimentos entre os agentes: um delegado foi atingido na perna, um policial do BOPE sofreu ferimentos superficiais, e outros cinco oficiais ficaram machucados. Imagens da ação mostram que os corpos foram estendidos em uma praça na Penha por moradores locais, após o término da operação.
A ação contou com apoio direto do Ministério Público e foi marcada por intensos tiroteios e grande mobilização de forças de segurança. A operação visa fortalecer o combate ao crime organizado na região e garantir maior segurança às comunidades afetadas.