Investigações em andamento indicam possível falecimento de 'Nem Catenga' durante operação policial no Complexo do Alemão

As forças de segurança de Alagoas estão apurando a suspeita de que o traficante conhecido como 'Nem Catenga' tenha sido morto durante uma grande operação conduzida no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

A operação, realizada pela Polícia Civil carioca, resultou em mais de 120 vítimas fatais e dezenas de detidos. O governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), mantém uma vigilância constante sobre o paradeiro do criminoso, considerado um dos mais procurados da região.

Após a ação no Rio de Janeiro, o nome dele voltou a ser mencionado, alimentando as suspeitas de sua possível morte. Segundo o coronel Patrick Madeiro, secretário executivo da SSP/AL, as equipes de inteligência do estado continuam em comunicação direta com as autoridades do Rio de Janeiro, porém, até o momento, nenhuma confirmação oficial foi divulgada sobre sua morte ou captura.

"As nossas forças de inteligência, tanto da Polícia Militar quanto da Civil, trocam informações de forma contínua com o Rio de Janeiro. Ainda não há registros de nenhum traficante de Alagoas morto ou preso nessa operação", declarou Madeiro.

O chefe de segurança alagoano explicou que a identificação dos corpos ainda está em andamento pela Polícia Civil do Rio, devido ao alto número de vítimas e à complexidade da operação.

"Estamos aguardando a conclusão do processo de identificação para determinar se algum alagoano está entre os envolvidos ou vítimas. Caso essa informação seja confirmada, a SSP divulgará oficialmente", acrescentou. Sobre 'Nem Catenga'

O criminoso conhecido pelo pseudônimo 'Nem Catenga' é considerado foragido pela Justiça de Alagoas. Investigações indicam que ele faz parte de uma organização criminosa com ramificações em outros estados, sobretudo na região Sudeste.

De acordo com as apurações, ele teria deixado Alagoas para buscar refúgio nas comunidades sob controle de facções, como o Complexo do Alemão e o Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, onde tenta evitar a captura pelas autoridades.