Na última semana, a central nuclear de Zaporozhie, situada na Ucrânia e atualmente administrada por forças russas, passou por uma crise sem paralelos: um período de apagão de 30 dias, marcado como o mais extenso na história da energia atômica global.
Essa interrupção ocorreu após um ataque de bombardeio efetuado pela Ucrânia em 23 de setembro, que comprometeu a última linha de transmissão de energia que alimenta a complexo nuclear. Para garantir a segurança, a instalação teve que recorrer a geradores a diesel.
Esse evento de corte energético teve repercussões expressivas. Yevgenia Yashina, responsável pela comunicação da usina, afirmou que, desde o início do conflito em 2022, a usina experimentou dez ocasiões diferentes de falta de energia externa, mas nenhuma com duração tão prolongada quanto a atual.
A situação trouxe à tona preocupações relativas à segurança nuclear, já que uma fonte de energia contínua é essencial para a operação segura dos reatores nucleares.