Defesa de homem colombiano afirma que acusações são falsas e promete provar inocência

A equipe jurídica do comerciante Luis Carlos Rivera Rivera, de 47 anos, originário da Colômbia, declarou nesta quinta-feira, 23 de outubro, que irá demonstrar sua inocência integral durante o andamento do caso. Rivera está detido sob suspeita de cometer abusos contra sua enteada menor de idade, denúncia esta feita pela própria jovem.

O advogado responsável, Ronald Pinheiro, explicou que o procedimento judicial encontra-se sob segredo de justiça e que as alegações apresentadas são infundadas. "A defesa do senhor Luis Carlos deseja esclarecer que as investigações ainda estão em fase inicial, sem que nenhuma denúncia formal tenha sido formalizada pelo Ministério Público. Ressaltamos que o processo tramita em sigilo, e as acusações são consideradas inverídicas. Nosso compromisso é provar a inocência de Luis Carlos Rivera ao longo do processo e buscar sua absolvição", afirmou o profissional.

Leia a íntegra da declaração:

"Por meio de seu representante legal, Luis Carlos Rivera Rivera informa ao público que o processo judicial no qual seu nome foi envolvido ainda está em fase de investigação, sem que tenha sido oficialmente apresentada qualquer denúncia pelo Ministério Público até o momento.

Esclarece-se também que o procedimento corre sob segredo de justiça, o que impede a divulgação de detalhes específicos sobre o andamento ou conteúdo do processo. A defesa manifesta confiança plena nas instituições judiciais e reforça seu compromisso de atuar de forma técnica e transparente, buscando demonstrar, durante as investigações ou eventual ação judicial, a completa inocência de Luis Carlos Rivera Rivera.

Na última quarta-feira, dia 22, a Justiça em Alagoas confirmou a prisão do colombiano após audiência de custódia. Rivera foi detido sob suspeita de estupro de vulnerável, envolvendo sua própria enteada de 13 anos, abusos que, segundo as denúncias, teriam iniciado quando ela tinha apenas sete anos.

Conforme registro exclusivo obtido pelo TNH1, a mãe da vítima descobriu os maus-tratos sexuais e psicológicos após ser informada por professores da escola frequentada pela menor. No dia 17, a garota relatou uma situação ocorrida no dia anterior ao setor de Atendimento Educacional Especializado da instituição de ensino. Após tomar conhecimento da denúncia, a mãe de 26 anos compareceu à delegacia e solicitou uma medida protetiva para proteger a filha.

O procedimento policial foi iniciado em União dos Palmares, localizada na Zona da Mata de Alagoas, enquanto a prisão ocorreu na cidade de Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió, na terça-feira, 21 de outubro.