O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou nesta quinta-feira (23/10) que o país lançará operações de combate terrestre contra grupos de narcotraficantes. Apesar dessa anunciada ofensiva, ele não fez referência direta à Venezuela, país com quem os EUA têm intensificado a tensão recentemente.
Na semana passada, Trump já havia declarado que tinha autorizado ações da agência de inteligência norte-americana, a CIA, na Venezuela. Ele afirmou que o comércio de drogas em regiões marítimas está quase erradicado, reforçando sua postura de combate ao tráfico na América do Sul.
Durante a mesma declaração, Trump salientou que a operação visa desmantelar o que chamou de principais organizações criminosas, comparando-as a grupos terroristas como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, que possuem história de antagonismo com os Estados Unidos.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegsteh, reforçou essa comparação, afirmando que esses cartéis de drogas representam uma ameaça semelhante aos grupos terroristas mencionados. Segundo ele, a estratégia inclui localizar as redes, mapeá-las, capturá-las e eliminá-las, com o objetivo de proteger a nação americana. A abordagem não será de apreensão superficial, mas de destruição completa dessas organizações.
Na última quarta-feira (22/10), forças militares americanas aimaram mais uma operação no Pacífico, destruindo outro barco suspeito de estar envolvido com o tráfico de drogas. Três indivíduos perderam a vida nessa ação, que constitui a segunda operação desse tipo numa curta sequência de dias, demonstrando um esforço coordenado para combater o narcotráfico na região.