Guia de Frutas Permitidas para Quem Tem Diabetes: Dicas e Cuidados

O diabetes representa uma das enfermidades crônicas mais prevalentes no Brasil, e o volume de buscas relacionadas ao tema nunca foi tão elevado.

Uma pesquisa conduzida pela Sala Digital, uma colaboração entre a Band e o Google, revela que o interesse por 'diabetes mellitus' atingiu seu maior nível histórico.

Os dados indicam que as consultas sobre o assunto dobraram em comparação à última década. No cenário nacional, o tipo 2 da doença, frequentemente associado ao estilo de vida e à alimentação, é o mais pesquisado, apresentando um aumento de 38% nas buscas em relação ao tipo 1, que tipicamente surge na infância ou adolescência.

Este aumento na curiosidade reflete uma realidade preocupante: aproximadamente 20 milhões de brasileiros convivem com o diabetes, o que corresponde a um em cada dez adultos, de acordo com informações do Ministério da Saúde. O probl

ema ocorre quando o organismo tem dificuldade em utilizar a glicose do sangue adequadamente. Essa questão está relacionada a uma falha na produção ou na ação da insulina, o hormônio responsável por abrir as portas das células e permitir que a glicose entre nelas para gerar energia. Com o avanço da doença, a elevação dos níveis de açúcar pode ocasionar danos ao coração, rins, olhos e nervos. Quando o assunto é alimentação, não há frutas proibidas para quem possui diabetes, entretanto, o segredo está na quantidade consumida e na maneira de ingeri-las.

Para os diabéticos, recomenda-se optar por frutas in natura, com casca e semente sempre que possível. As fibras presentes nesses alimentos ajudam a retardar a absorção da glicose, evitando picos de glicemia. Entre as opções mais indicadas estão maçã, pera, laranja, pêssego, morango, abacate, limão e frutas vermelhas. Ainda, mamão, abacaxi e kiwi podem ser consumidos, desde que em porções menores. No entanto, é fundamental evitar certos alimentos que podem elevar ainda mais os níveis de açúcar ou prejudicar a saúde. Doces, refrigerantes, chocolates, balas, mel, rapadura, açúcar branco ou mascavo, além de frituras, queijos amarelos, carnes gordurosas e produtos ultraprocessados, como embutidos e caldos industrializados, devem ser reduzidos ou evitados.

Priorize carnes magras, leite desnatado, legumes, verduras e temperos naturais. O consumo de álcool também deve ser moderado, pois além de alto em calorias, pode desregular a glicemia e acarretar riscos adicionais. Em relação à doação de sangue, a elegibilidade depende do tipo de diabetes e do controle da doença.

Pessoas que utilizam insulina, seja do tipo 1 ou 2, geralmente não podem doar, devido ao risco de queda de glicose durante o procedimento. Já aqueles com diabetes tipo 2, controlada, sem uso de insulina e com acompanhamento médico regular, podem doar, desde que apresentem um laudo médico que comprove o bom estado da condição.

Apesar de ser uma condição crônica, o diabetes pode ser gerenciado de maneira eficaz. Com uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e acompanhamento médico adequado, é possível levar uma vida plena e saudável. A informação correta e o cuidado contínuo são essenciais nesse processo de manutenção da saúde.