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Acidente
17/10/2025 10:00:00

Perspectiva Fiscal para 2025 Mostra Aperto nas Estimativas, mas Expectativas de Crescimento se Mantêm Favoráveis

Relatório recente revela redução na previsão do déficit primário e aumento na arrecadação, além de projeções otimistas para o crescimento econômico

Perspectiva Fiscal para 2025 Mostra Aperto nas Estimativas, mas Expectativas de Crescimento se Mantêm Favoráveis

De acordo com o mais recente relatório elaborado pela equipe econômica do governo, as projeções para o orçamento de 2025 passaram por revisões que indicam uma melhora na arrecadação prevista e uma redução no déficit primário.

O documento, divulgado na quarta-feira (15/10), também apresenta uma perspectiva de crescimento tanto nos gastos quanto na receita durante o próximo ano. A relação entre a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) e o Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 foi ajustada, passando de 79,74% para 79,6%, conforme dados do relatório, que cita uma diminuição nesta proporção.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) atualizou suas estimativas orçamentárias para os anos de 2025 e 2026. Os dados indicam uma redução no resultado primário esperado para este ano, de R$ 69,99 bilhões para R$ 67,56 bilhões. Para o próximo exercício, a previsão também foi alterada, caindo de R$ 81,82 bilhões para R$ 80,48 bilhões.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) deve ser encaminhado ao Congresso na próxima semana, como confirmou o líder do governo, Randolfe Rodrigues (PT-AP). A tentativa de colocar a proposta na pauta ocorreu na terça-feira (14), mas a tramitação foi impedida por divergências relacionadas às emendas, criando entraves na apreciação do documento pelo Legislativo.

Além disso, o relatório aponta que as receitas previstas para 2025 tiveram um leve aumento, passando de R$ 2,884 trilhões para R$ 2,887 trilhões. Quanto ao PIB nominal, a projeção foi ajustada de R$ 12,659 trilhões para R$ 12,660 trilhões.

A estimativa de relação entre a dívida e o PIB para 2025 diminuiu de 79,74% para 79,6%, enquanto a previsão para o ano seguinte também apresentou uma ligeira redução, de 83,8% para 83,69%.