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Acidente
20/09/2025 01:00:00

Jovem de 21 anos é detida por suspeita de homicídio de mãe e revela motivações religiosas perturbadoras

Arapiraca confirma prisão de mulher que incendiou residência da própria mãe, com justificativas religiosas alarmantes

Jovem de 21 anos é detida por suspeita de homicídio de mãe e revela motivações religiosas perturbadoras

Em um episódio surpreendente que chocou a comunidade de Arapiraca, a Polícia Civil efetuou a detenção de uma jovem de 21 anos, acusada de incendiar a casa onde sua mãe residia, resultando na morte desta.

O acontecimento trágico foi registrado no bairro Jardim Esperança, em 5 de agosto, causando grande comoção devido à violência do crime e às razões alegadas pela suspeita.

A operação, liderada pelo delegado Edberg Oliveira, foi conduzida com rigor e detalhamento, culminando na captura da suspeita. Ela é acusada de ter provocado o fogo na residência de sua progenitora, Jane Maristela de Oliveira, de 49 anos. Informações iniciais sugerem que o relacionamento entre mãe e filha era marcado por conflitos, com relatos de que a jovem frequentemente solicitava dinheiro à mulher para financiar vícios como drogas, cigarros e bebidas alcoólicas.

De acordo com testemunhas, na noite do incêndio, a atitude da jovem levantou suspeitas. Ela teria comunicado o incidente aos vizinhos de forma tranquila, sem demonstrar qualquer preocupação ou ansiedade com a situação vivida por sua mãe. Em depoimentos subsequentes, a própria suspeita teria admitido o ato, alegando que "Jesus ordenou que jogasse a própria mãe no fogo".

Além disso, foram reportadas ameaças a outros membros da família com o objetivo de obter bens. O corpo de Jane Maristela foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, onde sua identificação foi confirmada por exames específicos.

Diante da gravidade das pistas, o delegado Edberg Oliveira solicitou a prisão temporária da suspeita, com o intuito de aprofundar as investigações e garantir a segurança das testemunhas envolvidas no caso. Relatos de testemunhas indicam que a conduta da jovem na ocasião do incêndio despertou desconfiança.

Ela teria narrado o episódio aos vizinhos de modo calmo e sem sinais de angústia, mesmo após a morte da mãe. Posteriormente, ela confessou o crime, justificando suas ações com uma alegação religiosa perturbadora. Ainda segundo as testemunhas, ela também teria ameaçado outros familiares para obter bens materiais.