Na cidade de Maceió, um professor de Geografia foi capturado sob suspeita de abusar de um adolescente de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A prisão ocorreu na noite de 16 de setembro, no bairro do Tabuleiro do Martins, após o suspeito ter levado a vítima em um veículo no bairro da Serraria e cometer o crime.
De acordo com informações obtidas pelo TNH1, o suspeito possui histórico de relacionamento com instituições de ensino tanto públicas quanto privadas. Atualmente, ele ministrava aulas para estudantes do 6º ao 8º ano em uma escola local. Anteriormente, ele já tinha sido investigado e detido por armazenar material pornográfico infantil, mas permanecia em liberdade. A mãe do menino autista relatou que seu filho vinha sendo manipulado pelo homem, com quem trocava mensagens por meio de um aplicativo de namoro.
Embora ela não saiba se o adolescente foi ou não aluno do suspeito, confirmou que ambos tiveram contato pela internet. O jovem foi vítima de abuso após sair de casa e entrar no carro do agressor, que o aguardava na porta do condomínio onde reside. Vídeos de câmeras de segurança mostram o momento em que a criança entra no veículo, acompanhado por um funcionário do condomínio.
O menino confirmou que o motorista era seu pai, mas esse funcionário, ao retornar ao residencial, informou à mãe que o veículo tinha sido conduzido por um homem com barba e tatuagem, detalhes que não correspondiam ao pai do garoto. Desesperada, a mãe recebeu a informação do porteiro de que seu filho havia saído com o pai.
No entanto, às poucas horas, o menino retornou à casa, deitado na cama e chorando. Ele revelou que foi abusado, descrevendo toques e penetração, além de apresentar sinais de náusea. A polícia foi acionada e o suspeito será submetido a uma audiência de custódia nesta quarta-feira, 17, quando a Justiça decidirá se ele continuará em liberdade ou será preso enquanto responde pelo crime.
Este caso chocou a comunidade local e reforça a necessidade de atenção às vítimas de abuso, especialmente no caso de crianças com necessidades especiais, como o TEA, que muitas vezes são mais vulneráveis a esse tipo de violência.