Alagoas completa 208 anos com menor taxa de desemprego e redução da pobreza

Alagoas chega aos 208 anos de Emancipação Política nesta terça-feira (16) celebrando avanços históricos no mercado de trabalho e no combate à pobreza. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do IBGE mostram que o estado alcançou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego de sua história: 7,5%, o que representa 99 mil pessoas desocupadas.

O índice confirma a tendência de queda registrada em 2024, quando o desemprego encerrou o ano em 7,6%. Em 2012, início da pesquisa, a taxa era de 11,4%, chegando a atingir 19,4% durante a pandemia de Covid-19. Atualmente, Alagoas contabiliza 1,2 milhão de pessoas ocupadas, sendo 561 mil no setor privado.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado fechou 2024 com 20.018 novas vagas formais. O setor de serviços liderou as contratações, com 11.249 empregos, seguido por comércio (5.006), indústria (2.685) e construção (1.801).

Outro resultado positivo é a saída de 145.206 pessoas da linha da pobreza em dois anos. Dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) apontam que o número de famílias em situação de vulnerabilidade caiu de 639,8 mil em março de 2023 para 494,6 mil em agosto de 2025. Pelo critério do CadÚnico, são consideradas em situação de pobreza as famílias com renda mensal de até R$ 218 por pessoa.

O MDS também registrou aumento no número de alagoanos com rendimentos acima de meio salário mínimo: de 144.055 em 2023 para 240.193 neste ano, um crescimento de 96.138 pessoas com renda ampliada. Para o ministro Wellington Dias, a melhora reflete avanços no emprego e no empreendedorismo.

No cenário regional, Alagoas conquistou em 2025 a primeira posição do Nordeste como estado que mais reduziu a desigualdade de renda, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Com 72,4 pontos em uma escala de zero a 100, o estado alcançou o quinto lugar nacional, atrás apenas de Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso e Paraná.

Os indicadores reforçam o momento de transformação socioeconômica vivido pelo estado, que comemora sua emancipação com avanços significativos na geração de empregos, na elevação da renda e na redução da desigualdade.