Na manhã desta segunda-feira (15/9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que forças militares americanas realizaram uma ação contra uma embarcação vindoura da Venezuela, que transportava drogas ilícitas. Segundo ele, essa é a segunda operação do gênero realizada este mês.
De acordo com Trump, durante o confronto, três pessoas perderam suas vidas. Através de sua conta na rede social Truth, o mandatário afirmou que as ações das forças militares ocorreram sob suas ordens e que se tratou de uma operação de combate ao narcotráfico e ao crime organizado.
"Hoje, sob minha direção, as Forças Armadas dos EUA conduziram uma segunda ofensiva cênica contra quadrilhas de tráfico de drogas e narcoterroristas que operam com violência extrema", afirmou o líder americano.
Este episódio representa a segunda ação do governo norte-americano contra embarcações venezuelanas no atual mês. A iniciativa faz parte de uma intensificação na postura dos EUA frente à Venezuela, que tem sido alvo de um cerco diplomático e militar.
A declaração de Trump coincide com o fortalecimento da repressão americana contra o governo de Nicolás Maduro, que é frequentemente acusado de liderar o cartel de Los Soles, uma suposta rede de tráfico de drogas, sem que existam provas concretas.
Nesse contexto, o governo dos EUA passou a classificar alguns grupos como terroristas, ampliando as possibilidades de intervenção militar.
Tal medida permite que tropas americanas possam ser deslocadas para outros países sob a justificativa de combater o narcotráfico e o terrorismo internacional, aumentando o alcance das operações militares fora de suas fronteiras.
A operação ocorre num momento de maior pressão diplomática e militar dos EUA contra a Venezuela, em meio a tensões políticas e econômicas entre as nações. A situação reflete uma estratégia de endurecimento na política externa americana na região, buscando desmantelar supostos grupos criminosos ligados ao governo venezuelano.