Autoridades de defesa de Israel, incluindo a Força de Defesa (IDF) e a Agência de Segurança Nacional (ISA), confirmaram a realização de uma operação contra membros da alta liderança do Hamas. Antes do término desta matéria, relatos de meios de comunicação locais indicaram que explosões foram ouvidas na cidade de Doha, no Catar.
O incidente ocorreu sem detalhes específicos divulgados pelo governo israelense quanto ao local exato do ataque. Contudo, o Ministério das Relações Exteriores do Catar criticou a ação, qualificando-a de 'ato criminoso' e 'uma violação flagrante das normas internacionais', ressaltando que tal ação representa uma ameaça séria à segurança do país.
De acordo com informações divulgadas, esforços foram feitos previamente para minimizar os danos civis, incluindo o uso de munições de precisão e inteligência adicional. As forças israelenses e a agência de segurança continuam empenhadas em desmantelar a organização terrorista Hamas, afirmam as declarações oficiais.
O Irã, por meio do seu Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), alegou que uma delegação do Hamas foi levada pelos Estados Unidos ao mesmo local onde Israel realizou o ataque, para negociações de um cessar-fogo na guerra de Gaza, episódio mencionado também pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no último domingo.
Segundo o Canal 12 de Israel, Donald Trump teria autorizado a ação militar, dando 'sinal verde' para que o país israelenço realizasse o ataque em Doha.
Além disso, a emissora árabe Al Arabiya informou que primeiras informações sugerem que Khalil al-Hayya, principal negociador do Hamas, pode ter sido morto durante o ataque.