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Geral
09/09/2025 18:00:00

Cuidado: Fraude com Taxa Falsa via Mensagem Enganosa na Compra Retida

Especialistas alertam sobre golpes que usam dados reais e links fraudulentos para enganar consumidores

Cuidado: Fraude com Taxa Falsa via Mensagem Enganosa na Compra Retida

Nos últimos doze meses, o método conhecido como 'fraude da encomenda retida' tem causado prejuízos a diversos clientes no Brasil, aproveitando informações pessoais detalhadas. Os golpistas enviam mensagens, frequentemente por aplicativos como WhatsApp, alegando que uma compra está retida na Alfândega ou na Receita Federal, solicitando o pagamento de uma taxa para liberação do produto.

Essa informação, no entanto, é completamente falsa e configura uma tentativa de fraude. Por meio de links maliciosos, os criminosos direcionam vítimas a sites falsificados, onde seus dados pessoais são roubados, ou então exigem o pagamento de uma taxa inexistente através de Pix. Como o golpe é praticado? A operação costuma ser bem-sucedida porque os criminosos utilizam informações legítimas das vítimas, como nome completo, CPF e detalhes de pedidos realizados. As mensagens podem parecer oficiais, imitando comunicados dos Correios ou de plataformas populares de comércio eletrônico, como Mercado Livre, Amazon e Shopee.

Essas mensagens são enviadas por WhatsApp, usando perfis que parecem oficiais, ou por SMS, sempre com dados reais e uma solicitação de pagamento de uma taxa para liberar uma compra que estaria retida. Ao clicar nos links, os usuários podem ser levados a sites que imitam plataformas oficiais, onde o pagamento seria feito de forma fraudulenta. Como se prevenir? Os Correios emitiram um alerta sobre o crescimento desses golpes, que têm se tornado cada vez mais elaborados utilizando o nome da marca de forma indevida.

A orientação é realizar o rastreamento de encomendas pelo aplicativo oficial dos Correios ou pelos canais oficiais disponíveis no site www.correios.com.br. A empresa recomenda atenção redobrada a vídeos, mensagens ou perfis não verificáveis em redes sociais que abordem temas como regularização de entregas ou pagamento de taxas. Leia também: - MPF solicita suspensão imediata do concurso promovido pela Marinha - Mudança climática traz novo ciclone que altera o clima no Brasil nesta semana - Parcelamento via Pix pode levar ao superendividamento: saiba quando usar A Receita Federal esclarece que não realiza cobranças por telefone, e-mail ou mensagens para liberar encomendas.

A instituição também reforça que não solicita pagamento por Pix, boletos ou qualquer outra transferência direta. Clientes devem evitar realizar pagamentos através de links recebidos por mensagens, além de lembrar que a cobrança oficial de impostos é feita exclusivamente pelos canais autorizados dos Correios ou da transportadora responsável. Outra medida importante é verificar o código de rastreamento no site oficial da loja onde a compra foi efetuada ou na transportadora. Nunca realize pagamentos por Pix, QR Code, cartão de crédito ou débito fora dos canais oficiais.