ONU condena violentos ataques aéreos na Ucrânia e presta auxílio às vítimas

Na manhã de 28 de agosto, uma explosão devastadora atingiu uma área residencial em Kyiv, enquanto equipes de resgate buscavam por sobreviventes entre os escombros resultantes de um ataque com mísseis. Um residente nas proximidades acompanhava as operações de socorro ao lado das ruínas, testemunhando a tragédia.

Em 8 de setembro de 2025, a capital da Ucrânia enfrentou uma longa madrugada de alerta, que durou 11 horas consecutivas. Mais de 800 dispositivos aéreos não tripulados foram lançados pela Rússia contra várias regiões do país, sendo que 50 deles atingiram alvos estratégicos, além de nove mísseis, incluindo um ataque inédito à zona de proteção máxima do governo em Kyiv.

Essa ofensiva marcou o maior ataque aéreo registrado desde o início do conflito em 2022, com um número expressivo de drones e mísseis utilizados por Moscou. Informações de fontes jornalísticas indicam que, pela primeira vez, uma estrutura governamental na capital foi atingida, mesmo estando situada em uma área altamente vigiada.

As consequências dessas ações foram trágicas, com relatos de quatro mortos e 44 feridos entre os civis. As sirenes de emergência ecoaram por mais de uma década na cidade, enquanto as forças de defesa conseguiam repelir a maior parte dos ataques. Ainda assim, mais de 50 drones e nove mísseis cruzaram as defesas, causando destruição e dor.

O representante humanitário da ONU na Ucrânia, Matthias Schmale, declarou que os ataques continuaram a afetar residências, jardins infantis e outras estruturas civis em várias regiões, provocando perdas humanas, destruição de bens e sofrimento generalizado.

Ele acrescentou que as equipes de ajuda internacional estão mobilizadas para oferecer assistência emergencial às áreas afetadas e às vítimas. Schmale reforçou que, de acordo com o direito internacional humanitário, civis e infraestruturas civis possuem proteção especial e não devem ser alvos de hostilidades.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, expressou sua profunda tristeza com a morte de uma criança e de sua mãe durante um ataque a um edifício residencial em Kyiv. Além disso, uma outra criança ficou ferida na cidade de Sumy. A organização destacou que a Ucrânia enfrentou mais uma noite de ataques violentos que afetaram múltiplas cidades, lamentando que vidas jovens continuam sendo brutalmente ceifadas.

Os bombardeios ocorreram após semanas de esforços diplomáticos de aliados ocidentais, que tentam mediar um acordo de paz duradouro entre Kyiv e Moscou, tentando pôr fim à guerra que assola o país desde 2022.