Na celebração do 7 de Setembro, apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compareceu, enquanto os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), não estiveram presentes ao lado do chefe do Executivo.
O desfile cívico-militar, que ocorreu neste ano, não contou com a participação de nenhum ministro da Suprema Corte, ao contrário do que foi visto em 2024, quando seis magistrados prestigiaram o evento. O tema “Brasil Soberano” foi escolhido para evidenciar a defesa das prerrogativas do Executivo frente ao que Lula considera uma intervenção dos Estados Unidos no Brasil.
Davi Alcolumbre, presidente do Congresso, passou a data em seu estado natal, Amapá, onde assistiu ao desfile em Macapá pela manhã. Barroso, por sua vez, se encontra na França representando o STF. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu marcar presença no evento e se juntou a outras autoridades na arquibancada.
O desfile de 2024 foi mais robusto, com a presença de seis dos onze ministros do STF. Além de Barroso, compareceram Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Congresso, também participou da cerimônia ao lado de Lula em Brasília, e posteriormente foram convidados para um almoço no Palácio da Alvorada.
Neste ano, o desfile adquire um caráter mais político, especialmente em um contexto pré-eleitoral e sob a influência do tarifas impostos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O tema “Brasil Soberano” reflete a estratégia do governo na luta contra essa ofensiva americana.
O desfile cívico-militar deste domingo foi organizado em quatro eixos temáticos: “Brasil dos Brasileiros”, que aborda a defesa da soberania nacional; a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30); o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e “Brasil do Futuro”.