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Geral
04/09/2025 18:00:00

Moraes rebate denúncia de ex-assessor que o acusou de adulterar documentos

Moraes rebate denúncia de ex-assessor que o acusou de adulterar documentos
 

Segundo o perito, que atuou no Tribunal Superior Eleitoral, ele foi obrigado a produzir um documento depois da realização de uma operação, mas a data teria sido modificada para indicar que o material técnico havia sido elaborado antes da ação. Tagliaferro sustenta que a mudança foi feita para evitar a impressão de que a Polícia Federal agiu apenas com base em uma notícia de imprensa.

Metadados apresentados por ele apontam que o documento foi criado em 28 de agosto de 2022, às 10h33, mas no processo consta como se fosse de 22 de agosto.

Em nota oficial, a assessoria de Moraes afirmou que todas as medidas tomadas durante os inquéritos das fake news e das chamadas “milícias digitais” foram realizadas de maneira regular e oficial, com ciência da Procuradoria-Geral da República. O ministro destacou que diversos órgãos, inclusive o TSE, foram acionados para produzir relatórios sobre desinformação, discursos de ódio, tentativa de golpe de Estado e ataques à democracia.

Ainda de acordo com o comunicado, esses relatórios descreviam de forma objetiva as postagens ilícitas em redes sociais e foram anexados às investigações para subsidiar o trabalho da Polícia Federal. Moraes reforçou que todos os procedimentos estão documentados nos autos, com acompanhamento da PGR.

No caso específico citado por Tagliaferro, referente à PET 10.543, Moraes afirmou que a decisão foi tomada em 19 de agosto, seguida de solicitação de relatório ao TSE, anexado aos autos em 29 de agosto. Ele ressaltou que as partes tiveram acesso imediato e que o recurso da PGR foi rejeitado pelo Supremo em 9 de setembro, reafirmando que tudo ocorreu de forma regular.