No último sábado (30), Lviv, uma cidade localizada no oeste da Ucrânia, foi palco de uma tragédia política. O ex-presidente do Parlamento ucraniano, Andriï Parouby, foi assassinado a tiros, conforme confirmou o presidente Volodymyr Zelensky.
De acordo com informações do Ministério do Interior da Ucrânia, a BBC local recebeu a notícia de que Parouby, que ocupou a presidência do Parlamento entre 2016 e 2019, foi atingido por múltiplos disparos por volta do meio-dia (horário local). Detalhes adicionais sobre o incidente ainda não foram divulgados.
Zelensky expressou sua indignação ao classificar o ato como um "horrível assassinato" e anunciou que as investigações começaram imediatamente, juntamente com uma operação de busca para localizar os responsáveis pela morte do político.
As autoridades ucranianas relataram que, até o momento, os motivos e as circunstâncias que levaram ao ataque ainda são desconhecidos, e o atirador continua sendo procurado.
Inicialmente, a polícia de Lviv confirmou um tiroteio, informando que a vítima era uma "figura pública e política renomada" que faleceu no local devido aos ferimentos. Posteriormente, Zelensky esclareceu que se tratava de Andriï Parouby.
Testemunhas relataram que o atirador se disfarçou de entregador de comida e se aproximou da vítima montado em uma bicicleta, disparando contra ele. Sete cápsulas de bala foram encontradas no local do crime.
Com um histórico de atuação na política, Parouby foi secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa e teve participação ativa nos movimentos prós-periferais da Ucrânia, incluindo a "revolução laranja" em 2004 e os protestos de Maidan em 2014.