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A arrecadação total das Receitas Federais atingiu R$ 254,22 bilhões em julho, representando aumento real de 4,57% em comparação ao mesmo mês de 2024, já descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os números foram divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal.
De janeiro a julho, o montante arrecadado chegou a R$ 1,67 trilhão, crescimento real de 4,41% frente ao mesmo período do ano passado. Tanto o resultado mensal quanto o acumulado representam recordes históricos para a série da Receita.
As receitas administradas pela RFB somaram R$ 239 bilhões em julho, avanço real de 5,75% em relação ao ano anterior. No acumulado do ano, a alta foi de 5,15%, alcançando R$ 1,604 trilhão.
Segundo o órgão, o desempenho foi influenciado por mudanças na legislação dos Juros sobre Capital Próprio no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF-Capital) e pela tragédia climática registrada em maio de 2024 no Rio Grande do Sul. Sem considerar pagamentos atípicos, a Receita calcula que o crescimento real seria de 5,62% entre janeiro e julho e de 4,87% apenas em julho.
Entre os principais destaques do mês, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e o Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ/CSLL) somaram R$ 59,47 bilhões, alta de 8,38%. Já a receita previdenciária arrecadou R$ 58,27 bilhões, registrando crescimento real de 3,41% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
