O Brasil está ativamente monitorando as operações militares dos Estados Unidos na proximidade da Venezuela.
Conforme apurado pela Agência Reuters, três destróieres de mísseis guiados da classe "U.S. Aegis" foram deslocados para a costa venezuelana, tendo como intuito combater as ameaças representadas pelos cartéis de drogas na América Latina.
Fontes consultadas pela CNN indicam que, no momento, o governo brasileiro não reconhece um risco real de uma intervenção americana no país, inclusive no que diz respeito a uma possível tentativa de destituir o presidente do poder.
Entretanto, levando em conta as surpresas que têm caracterizado a segunda administração de Trump, todos os fatores devem ser considerados cuidadosamente.
Atualmente, as movimentações são interpretadas como provocações do presidente Donald Trump em relação a Nicolás Maduro, acompanhadas por declarações frequentes do governo dos EUA sobre a Venezuela.
Na terça-feira (19), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, intensificou suas críticas ao presidente venezuelano, associando-o a um “cartel narcoterrorista”, do qual Maduro seria um dos líderes fugitivos, acusado nos Estados Unidos por tráfico de drogas.
As operações militares dos Estados Unidos são vistas como parte de um esforço para abordar questões relacionadas à imigração e à segurança da fronteira sul norte-americana.
Na segunda-feira (18), sem mencionar diretamente os navios de guerra, Nicolás Maduro declarou que a Venezuela “defenderá nossos mares, céus e terras”, referindo-se ao que classificou como “a estranha e bizarra ameaça de um império em declínio.”