Líderes de 26 nações da União Europeia divulgaram nesta terça-feira (12) uma declaração conjunta reforçando apoio político, financeiro e militar à Ucrânia e defendendo garantias de segurança para Kiev. O texto, redigido pelo presidente do Conselho da UE, António Costa, foi assinado por todos os membros do bloco, exceto a Hungria, que se recusou a subscrever.
A declaração saúda os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, para buscar uma “paz justa e duradoura” no conflito contra a Rússia, mas ressalta que “o caminho para a paz não pode ser decidido sem a Ucrânia” e que as fronteiras internacionais “não devem ser alteradas pela força”.
O documento também pressiona pela participação do presidente ucraniano Volodimir Zelenskiy nas conversações e promete apoio ao processo de adesão da Ucrânia à UE.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, justificou sua recusa afirmando que a declaração “estabelece condições para uma reunião para a qual os líderes da UE não foram convidados” e publicou uma mensagem nas redes sociais afirmando que não poderia apoiar o texto em nome da Hungria.