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O governo dos Estados Unidos elaborou um levantamento detalhado sobre escritórios de advocacia ligados a familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo aqueles nos quais parentes dos magistrados possuem sociedade. A gestão de Donald Trump também mapeou institutos de ensino e pesquisa que tenham algum tipo de vínculo com integrantes da Corte.
Segundo informações obtidas pela CNN, o objetivo é identificar eventuais conexões financeiras dos ministros e criar condições para uma possível aplicação de sanções previstas na Lei Magnitsky, visando impedir que utilizem caminhos alternativos para escapar das restrições.
Atualmente, não há decisão para ampliar a aplicação da lei a outros ministros além de Alexandre de Moraes. No entanto, caso essa medida seja adotada, todo o mapeamento já estaria pronto para execução.
De acordo com interlocutores, a estratégia busca evitar que possíveis sanções se tornem ineficazes caso os ministros utilizem empresas registradas em nome de terceiros ou movimentações financeiras de institutos privados dos quais sejam sócios.
