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O relatório “Prisão Importa 2024”, divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), aponta que o mundo chegou à marca de 11,5 milhões de pessoas presas, sendo 94% homens e cerca de 700 mil mulheres.
O estudo destaca que 30% dos detidos cumprem prisão preventiva, o que corresponde a aproximadamente 3,5 milhões de pessoas. O Brasil é citado como um dos países que mais impulsionam o aumento da população carcerária na América Latina.
A superlotação é um problema crônico, especialmente em países das Américas e da África, com unidades operando no limite ou acima da capacidade. A ONU recomenda ampliar políticas de reabilitação e reintegração social, alinhadas às Regras Nelson Mandela, adotadas há 10 anos.
O relatório também revela preocupações com a segurança nas prisões: a taxa de suicídios é de 32,9 por 100 mil presos, mais de três vezes a média global registrada em 2021 (9,1). Algumas regiões apresentam altos índices de mortes violentas, evidenciando condições carcerárias precárias e inseguras.
