França, Espanha, Portugal, Grécia e Turquia enfrentam incêndios florestais agravados por uma onda de calor com temperaturas acima de 42°C.
Na França, cerca de 1.400 bombeiros continuam atuando na região de Aude, onde o maior incêndio das últimas décadas já queimou mais de 160 km² e deixou uma vítima fatal e 25 feridos. Embora controlado desde quinta-feira (7), há risco de reacendimentos e várias áreas seguem sob proibição de acesso.
Em Portugal, a Proteção Civil registrou 23 focos ativos neste sábado (9), mobilizando quase mil operacionais. O alerta de calor foi estendido até 13 de agosto, com temperaturas entre 30°C e 43°C.
Na Espanha, a província de Ávila combate um incêndio iniciado na sexta-feira (8), que ameaça estradas e linhas férreas. O calor extremo mantém o risco elevado até a próxima quarta-feira.
A Grécia enfrenta um grande incêndio em Keratea, a 40 km de Atenas, que já destruiu casas e causou uma morte. Ordens de evacuação foram emitidas e 260 bombeiros, apoiados por voluntários, combatem as chamas em meio a ventos fortes.
Na Turquia, incêndios em Canakkale e Bayramic foram controlados após evacuação de 654 pessoas. Quatro suspeitos foram detidos.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), as mudanças climáticas estão aumentando a frequência e a intensidade de ondas de calor, tornando o sul da Europa mais vulnerável. A entidade destaca que mortes por calor extremo são evitáveis e pede ação urgente para adaptação e mitigação.