Um sargento do Exército dos Estados Unidos feriu cinco militares ao abrir fogo na manhã desta quarta-feira, 6, dentro do Campo Aéreo do Exército de Fort Stewart-Hunter, localizado na Geórgia. O autor do ataque foi contido por outros soldados antes de ser preso pelas autoridades militares.
De acordo com informações do comandante da base, brigadeiro-general John Lubas, os cinco feridos estão em condição estável e devem se recuperar. Três deles precisaram passar por cirurgia. O ataque ocorreu pouco antes das 11h, no posto de trabalho do suspeito, que foi identificado como Quornelius Radford, de 28 anos. Ele é sargento da ativa e atuava na área de logística automatizada, sendo integrante de uma unidade de suprimentos da 2ª Brigada de Combate Blindada desde 2022. O militar não havia participado de missões de combate.
Após o ocorrido, a base foi colocada em lockdown, mas a medida foi suspensa logo após a prisão de Radford. O comandante afirmou que não há ameaça à comunidade local. A motivação do ataque ainda não foi esclarecida. Lubas destacou que não há, até o momento, indícios de que o caso esteja relacionado a algum exercício de treinamento, e que ainda não se sabe como a arma foi levada para dentro da instalação militar.
O suspeito foi interrogado por investigadores do Exército e permanece sob custódia. Foi divulgado apenas que ele tem um registro anterior por dirigir sob efeito de álcool. Testemunhas relataram que outros militares conseguiram imobilizar Radford até a chegada da polícia da base.
Ao comentar o caso, o presidente Donald Trump declarou que "toda a nação está rezando pelas vítimas e suas famílias", além de classificar o agressor como "horrível".
Fort Stewart abriga cerca de 15 mil militares da ativa, além de familiares, veteranos e outros residentes. A tragédia desta quarta-feira relembra outros ataques em bases militares americanas nos últimos anos, como o tiroteio de 2009 em Fort Hood, no Texas, que deixou 13 mortos e mais de 30 feridos, além de incidentes semelhantes em Washington e na Flórida.