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Acidente
01/08/2025 13:00:00

Polícia Civil apreende 200 celulares em loja de União dos Palmares durante a Operação Celular Seguro

Polícia Civil apreende 200 celulares em loja de União dos Palmares durante a Operação Celular Seguro

A Polícia Civil de Alagoas deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31), uma operação em União dos Palmares com o objetivo de coibir o comércio de celulares provenientes de roubo ou furto. A ação, denominada Operação Celular Seguro, foi liderada pelo delegado Guilherme Iusten e teve como alvos a comerciante Débora de Melo e sua loja, JJ Cel.

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos, um na casa de Débora, localizada no condomínio Sueca, e outro no estabelecimento comercial JJ Cel, situado na Praça Antenor Uchoa, no centro da cidade.

A investigação começou meses atrás, conduzida pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO), após a localização de um iPhone furtado no Carnaval de Maceió. O aparelho estava em posse de um professor de União dos Palmares, que afirmou ter comprado o celular na loja JJ Cel, diretamente com Débora de Melo, em uma transação parcelada em dez vezes no cartão de crédito.

As apurações indicaram a possível existência de um esquema voltado à revenda de celulares furtados, com movimentações financeiras expressivas. Diante das evidências, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que solicitou os mandados de busca à Justiça. A autorização judicial foi concedida e os mandados executados nesta quinta-feira.

Durante a operação, foram apreendidos cerca de 200 aparelhos celulares, que passarão por perícia para verificar a origem e identificar eventuais vítimas dos crimes de furto e receptação.

Segundo a Polícia Civil, esta foi apenas a etapa inicial da Operação Celular Seguro. A investigação seguirá com novas diligências, que podem resultar em prisões nos próximos dias.

A corporação também alertou a população quanto aos riscos de adquirir produtos sem nota fiscal ou com preços muito abaixo do valor de mercado. A compra de itens de procedência duvidosa pode caracterizar o crime de receptação, mesmo que o comprador alegue desconhecer a origem ilícita.