Usina Lajinha estaria sendo arrendada pela Usina Santa Clotilde e pode voltar a operar ainda este ano

Um empresário de União dos Palmares entrou em contato com a redação deste noticioso na madrugada desta quinta-feira (1º) informando que as negociações entre a direção da Usina Santa Clotilde, localizada em Rio Largo, e os herdeiros do empresário João Lyra, responsáveis pela extinta Usina Lajinha, estariam em fase final de negociação. Segundo ele, o acordo pode ser concluído ainda nesta semana, com previsão de reativação do parque industrial da Lajinha já a partir de setembro.

De acordo com a fonte, que pediu anonimato, o primeiro passo será a recuperação das terras da antiga usina, com ações como limpeza e adubação, visando o plantio de cana-de-açúcar nas vários centenas de hectares disponíveis. Já o funcionamento do parque fabril situada às margens do Rio Mundaú, na zona rural de União dos Palmares, ainda estaria em fase de negociação, mas há expectativa de que tudo seja definido até o próximo domingo.

A herdeira meeira Solange Lyra, atualmente residindo nos Estados Unidos, estaria em Alagoas para participar diretamente das tratativas com os filhos e finalizar a operação.

A Usina Lajinha, composta por cinco unidades, enfrentou um processo de falência na Justiça, mas segundo informações da mesma fonte, restam apenas pendências relativas a encargos sociais, já que o patrimônio da empresa teria sido suficiente para cobrir a maior parte das dívidas.

A reportagem tentou entrar em contato com os representantes das empresas envolvidas, mas até o início da manhã desta quinta-feira, não houve retorno. Ressaltamos que as informações foram recebidas de forma extraoficial e não têm caráter sensacionalista ou de notícia falsa. O espaço segue aberto para manifestações das partes mencionadas.

A Usina Lajinha em funcionam,ento emprega anualmente na região da Mata Alagoana cerca de cinco mll pessoas na região de União dos Palmares, Branquinha, Murici, Santana do Mundaú, São José (apesar da Usina Serra Grande), e Ibateguara e o retorno da empresa as atividades será a redenção economica da partes da Mata do Estado.

Antonio Aragão - Editor