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Acidente
29/07/2025 16:59:00

Ataque russo a penitenciária na Ucrânia deixa 17 mortos e 80 feridos

Ataque russo a penitenciária na Ucrânia deixa 17 mortos e 80 feridos

Um bombardeio realizado pela Rússia contra uma unidade penitenciária na região de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, causou a morte de 17 pessoas e deixou outras 80 feridas, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (29) por autoridades locais e militares. O ataque destruiu as estruturas da prisão e danificou residências próximas.

No domingo (27), um outro episódio de violência abalou a cidade de Odessa, onde um ataque com drones provocou pânico entre banhistas em uma praia. Imagens registradas pela agência Reuters mostram o momento em que explosões e tiros levam as pessoas a correr em busca de abrigo. No sábado (26), a região de Dnipropetrovsk também foi alvo de bombardeios russos, resultando em três mortes.

Enquanto os ataques se intensificam, tentativas de negociação entre Rússia e Ucrânia seguem sem avanços significativos. Uma nova rodada de diálogos foi iniciada na quarta-feira (23), na Turquia, sendo a quarta tentativa em três meses. Contudo, ambos os lados mantêm posições distantes de um acordo.

O Kremlin declarou na última sexta-feira (25) que o presidente russo, Vladimir Putin, só aceitará se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caso as conversas estejam prestes a finalizar um pacto de paz. Já nesta segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em encontro com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, voltou a demonstrar frustração com Putin e afirmou que reduzirá o prazo de 50 dias que impôs para que a Rússia aceite sanções mais severas.

O porta-voz russo, Dmitry Peskov, afirmou que é improvável que o encontro entre os líderes ocorra antes do final de agosto, como proposto pela Ucrânia. Ele ressaltou que as diferenças entre os países são profundas e que qualquer entendimento exigirá um processo diplomático complexo e prolongado.

Moscou insiste que a Ucrânia reconheça a posse russa sobre quatro territórios ocupados, além da Crimeia, e abandone seu projeto de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Kiev, por sua vez, exige a retirada completa das tropas russas e garantias de segurança do Ocidente, como o fornecimento contínuo de armamentos e o apoio de forças militares europeias — exigências rejeitadas pela Rússia. Apesar das divergências, o governo russo afirmou recentemente que ainda está disposto a negociar.