A atuação firme do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) no Tribunal do Júri resultou na condenação de três réus por homicídios nas cidades de Anadia e Teotônio Vilela. O trabalho do MPAL foi essencial para a apresentação de provas e evidências da conduta criminosa dos réus, levando à justiça e à punição pelos crimes cometidos.
O primeiro júri aconteceu em Anadia, na quarta-feira (16), quando os réus João Henrique Santos Barbosa e José Gabriel da Silva Duarte foram condenados, respectivamente, a 9 anos e 6 meses e 16 anos de prisão pela morte de Erivaldo Dias dos Santos. A vítima foi morta no dia 26 de março de 2024, em sua casa, no povoado Chã do Brejinho, após os réus invadirem o local e desferirem mais de 30 facadas contra ele. A companheira da vítima estava presente e presenciou o crime.
Em Teotônio Vilela, o júri ocorreu na quinta-feira (17), resultando na condenação de Janderson Felix da Silva a 16 anos de prisão. Ele foi acusado de matar Guilherme dos Santos a tiros em 21 de março de 2023, em um crime motivado por uma dívida de R$ 120 relacionada a drogas. O réu executou a vítima com tiros, inclusive pelas costas, sem chance de defesa.
O promotor de Justiça Magno Moura, responsável pela acusação, utilizou recursos modernos como apresentações em PowerPoint com vídeos, imagens e depoimentos gravados, o que facilitou a compreensão dos jurados. Ele destacou que o uso desses recursos, uma prática pioneira no MPAL, foi fundamental para esclarecer os fatos de forma objetiva e fiel ao processo legal.
Ao final, o promotor expressou satisfação com as condenações, ressaltando que os réus foram punidos e agora estão no Sistema Prisional para a devida ressocialização.