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Acidente
20/07/2025 20:00:00

Onda de ataques russos na Ucrânia já fez 139 mortos desde início deste mês

Onda de ataques russos na Ucrânia já fez 139 mortos desde início deste mês

A escalada da violência no conflito entre Rússia e Ucrânia continua a causar danos devastadores. Desde o início de julho, 139 civis ucranianos foram mortos e 791 ficaram feridos devido a intensas e repetidas ofensivas com mísseis e drones lançados pelas forças russas. Esses ataques, com drones de longo alcance e mísseis, têm causado danos significativos à infraestrutura civil, afetando áreas residenciais, muitas delas distantes da linha de frente.

Em um único ataque noturno, no dia 12 de julho, a Rússia usou 597 drones "suicidas" e 26 mísseis, ampliando ainda mais os estragos. No dia 9 de julho, um recorde de 728 drones de longo alcance atingiram várias partes da Ucrânia.

O monitoramento da ONU também revelou que junho foi o mês com o maior número de vítimas civis nos três anos de guerra, com 232 mortos e 1.343 feridos.

Além dos danos físicos, os ataques têm gerado um enorme sofrimento psicológico, especialmente em áreas residenciais, onde civis, incluindo crianças, idosos e pessoas com deficiência, são forçados a se abrigar em locais improvisados, como porões e estações de metrô. O estresse prolongado tem dificultado o sono e a segurança desses civis, com muitos não encontrando locais adequados para se proteger.

A ONU, por meio de sua porta-voz Liz Throssell, expressou preocupação com a situação, ressaltando a necessidade urgente de um cessar-fogo para aliviar esse "sofrimento insuportável". O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, também defende que o cessar-fogo seja imediato e que haja uma responsabilização por violações graves do direito internacional, incluindo a tortura e maus-tratos de prisioneiros de guerra.

A ONU também continua investigando casos de tortura generalizada de prisioneiros de guerra, com quase 140 prisioneiros ucranianos libertados recentemente, que relataram abusos físicos e psicológicos severos durante seu cativeiro. Essas práticas incluem espancamentos, choques elétricos e violência sexual, e são parte de um padrão sistemático de tortura identificado pelos especialistas da ONU.