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Na noite de sexta-feira (18), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou que ordenou a revogação dos vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de seus aliados no tribunal e de seus familiares. A medida foi apresentada como uma resposta à “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e à “censura a americanos”, conforme afirmou Rubio.
Em sua declaração, Rubio citou as ações de Moraes contra Bolsonaro como parte de uma “caça às bruxas” que, segundo ele, não só violaria direitos fundamentais dos brasileiros, mas também afetaria cidadãos americanos. "Trump deixou claro que seu governo responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos", declarou Rubio.
A decisão ocorre no contexto de uma operação de busca e apreensão ordenada por Moraes contra Bolsonaro, que aconteceu na sexta-feira. Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados na casa de Bolsonaro e na sede do Partido Liberal em Brasília, além de aplicar medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, o impedimento de contato com embaixadores e a proibição do uso de redes sociais pelo ex-presidente.
Em entrevista exclusiva à BandNews FM e à BandNews TV, Bolsonaro expressou seu desconforto com as medidas, destacando a vergonha de usar a tornozeleira e questionando o risco que representaria para a sociedade, visto que não havia sinais de tentativa de fuga.
Além disso, Moraes tem enfrentado uma crescente tensão com as empresas de mídia de Donald Trump, incluindo a Trump Media e a plataforma de vídeos Rumble, que o acusam de violar as leis norte-americanas ao bloquear perfis nos Estados Unidos.
