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Justiça
16/06/2025 10:00:00

Justiça de Alagoas zera fila de 7.600 processos com auxílio de contadores públicos

Justiça de Alagoas zera fila de 7.600 processos com auxílio de contadores públicos

A Justiça de Alagoas conseguiu zerar uma fila de 7.600 processos judiciais pendentes de cálculos, graças ao trabalho conjunto da Contadoria Judicial Unificada (CJU), ligada à Corregedoria Geral da Justiça (CGJAL), e ao reforço de sete contadores cedidos por órgãos como o Governo do Estado, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa e Prefeitura de Maceió. A ação faz parte das iniciativas implementadas desde janeiro pela gestão do corregedor desembargador Celyrio Adamastor.

De acordo com Adamastor, os cálculos mais complexos historicamente representaram um grande obstáculo para o avanço dos processos, mas a colaboração entre instituições públicas foi fundamental para alcançar esse resultado. “Com essas atividades realizadas, a sociedade se beneficia de uma maior celeridade processual prestada pela Justiça de Alagoas”, destacou.

Ao todo, 33 profissionais participaram dos trabalhos, incluindo contadores, analistas, técnicos e estagiários. Inicialmente, a fila contava com 4.100 processos, aos quais se somaram outros 3.500 durante o semestre, todos finalizados dentro do prazo.

O juiz auxiliar da CGJAL, Geneir Marques, ressaltou que, além dos cálculos complexos, o setor entregou 26 mil custas processuais, evidenciando o sucesso da atuação conjunta. “O Judiciário tem imensa gratidão pelos profissionais que se dedicaram, bem como pelas instituições que contribuíram para esse resultado”, declarou.

A coordenadora da CJU, Cristiane Cunha Lima Costa, apontou que a entrada de nove novos contadores — além dos seis já existentes no setor — foi essencial para enfrentar a demanda. Segundo ela, os cálculos envolviam temas como progressão de carreira, insalubridade, periculosidade, pensão alimentícia, honorários advocatícios e questões bancárias.

Com a normalização do fluxo de trabalho, a previsão é que novos processos sejam concluídos e devolvidos às unidades em até 48 horas. “Esse resultado é inédito para o Judiciário alagoano. Zerar a fila de cálculos contribui efetivamente para a celeridade processual, e isso só foi possível com o apoio da Corregedoria e uma força-tarefa técnica especializada”, concluiu Cristiane.