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A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) revelou, na tarde desta quarta-feira (26), que os jovens sequestrados e assassinados em setembro de 2024, na cidade de Rio Largo, teriam fornecido informações sigilosas a uma facção criminosa rival. Segundo a corporação, esse suposto vazamento foi o que motivou o sequestro e posterior execução das vítimas. Os acusados pelo crime foram presos nas primeiras horas do dia.
De acordo com a delegada Rosimeire Vieira, responsável pelo caso, as investigações apontam que os jovens foram assassinados por estarem colaborando com um grupo rival, e não por envolvimento com dívidas de drogas. As vítimas desapareceram no dia 17 de setembro e tiveram seus corpos encontrados no dia 21 do mesmo mês, em uma área de mata, já em estado avançado de decomposição.
A partir da localização dos corpos, a polícia iniciou diligências que resultaram na coleta de provas suficientes para embasar os pedidos de prisão preventiva e mandados de busca e apreensão. A delegada explicou que a elucidação do caso contou com a análise de imagens de câmeras de segurança, exames periciais e apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que confirmou o trajeto feito pelos jovens no dia do desaparecimento.
Na ação realizada nesta quarta-feira, os três suspeitos foram presos sem oferecer resistência. Em depoimento, os investigados apresentaram versões contraditórias, o que, segundo a delegada, reforça o envolvimento direto deles no crime.
As investigações seguem em curso e aguardam apenas a conclusão de perícias complementares para o encerramento do inquérito policial. Os detidos serão submetidos a audiência de custódia.
