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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, embarcou neste domingo em direção aos Estados Unidos para um encontro com o presidente Donald Trump na próxima terça-feira. Será a primeira reunião oficial de Trump com um líder estrangeiro desde que reassumiu o cargo para um segundo mandato.
Netanyahu afirmou que o encontro abordará a "vitória sobre o Hamas", o combate ao Irã e a ampliação das relações diplomáticas de Israel com os países árabes. Ele destacou que essa reunião simboliza a força da aliança entre Israel e os Estados Unidos.
O primeiro-ministro israelense busca reforçar os laços com Washington após um período de relações mais tensas durante a administração de Joe Biden. "Acredito que, trabalhando de perto com o presidente Trump, podemos fortalecer a segurança, expandir os acordos de paz e alcançar uma nova era de estabilidade por meio da força", declarou Netanyahu antes da viagem.
A visita ocorre em meio à controvérsia envolvendo um mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. O tribunal também expediu um mandado contra Mohammed Deif, líder do Hamas.
Os países da União Europeia, que fazem parte do TPI, são obrigados a prender indivíduos com mandados ativos caso entrem em seu território. No entanto, nem os Estados Unidos nem Israel são signatários do tribunal.
No primeiro dia de seu segundo mandato, Trump assinou uma série de ordens executivas, incluindo uma medida para restabelecer sanções contra o TPI. No entanto, a proposta foi barrada pelos democratas no Senado. O órgão de governança do TPI afirmou que "lamenta quaisquer tentativas de minar a independência, integridade e imparcialidade do tribunal".
