SIGA NOSSO:
Dólar:
...
...
Euro:
...
...
Bitcoin:
...
...
O Ministério da Educação (MEC), sob comando do ministro Camilo Santana (PT), anunciou nesta quinta-feira (30) um reajuste no piso salarial dos professores da educação básica em todo o Brasil. Com um aumento de 6,27%, o valor passa de R$ 4.580 para R$ 4.867,77, válido para jornadas de 40 horas semanais.
O novo piso segue a Lei do Magistério, sancionada em 2008, que estabelece a atualização do valor anualmente. O reajuste é determinado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A cada início de ano, o MEC confirma o novo montante a ser pago aos docentes das redes públicas estaduais e municipais.
Camilo Santana destacou que o aumento reforça o compromisso do governo com a valorização da categoria e a melhoria da qualidade da educação no país. “Estamos garantindo a aplicação da lei e o reconhecimento dos profissionais da educação, essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, declarou o ministro.
O reajuste beneficia professores da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio que atuam na rede pública. No entanto, especialistas apontam que, apesar do aumento, muitos municípios e estados enfrentam dificuldades para cumprir a determinação devido a restrições orçamentárias.
Em anos anteriores, diversas prefeituras alegaram falta de recursos para garantir o pagamento integral do piso, o que gerou embates entre sindicatos de professores e administrações locais. Para 2025, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) já manifestou preocupação com o impacto do reajuste nas contas públicas.
O reajuste do piso reacende o debate sobre o financiamento da educação e as condições de trabalho dos professores. Apesar do aumento, muitos profissionais destacam que o valor ainda está abaixo do esperado para uma carreira essencial ao desenvolvimento do país.
Além disso, a valorização da carreira docente não se limita apenas ao salário. Educadores cobram melhores condições de trabalho, investimentos em infraestrutura escolar, formação continuada e políticas de incentivo para atrair novos profissionais à área da educação.
O MEC afirmou que continuará dialogando com estados e municípios para garantir a implementação do novo piso e discutir soluções para os desafios financeiros enfrentados pelas redes de ensino.
