O Irã registrou um aumento significativo nas execuções em 2024, com 901 pessoas sentenciadas à pena de morte, superando as 853 de 2023. Entre elas, 31 mulheres foram executadas, o maior número em 15 anos, segundo relatório do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk.
Volker Turk destacou que o aumento das execuções é "profundamente perturbador" e incompatível com o direito à vida. A ONU expressa preocupação especial com a frequência de sentenças relacionadas a:
O aumento nas execuções de mulheres chama atenção, especialmente porque muitas enfrentavam:
A ONU aponta que o uso da pena de morte no Irã levanta preocupações sobre execuções de inocentes e julgamentos com possíveis falhas processuais.
Volker Turk enfatizou que o Irã deve interromper todas as novas execuções e instituir uma moratória na prática, com vistas à sua abolição.
Globalmente, 170 países já aboliram ou suspenderam o uso da pena capital. A ONU defende que o Irã siga essa tendência, reduzindo as execuções e adotando práticas mais alinhadas com os direitos humanos.
A organização pede atenção internacional para o tema, enfatizando a necessidade de proteger os direitos fundamentais e prevenir tragédias humanas decorrentes de sentenças mal conduzidas.