O coordenador da Defesa Civil Estadual de Alagoas, coronel Moisés Melo, informou nesta terça-feira (14) que, apesar da redução na intensidade das chuvas, o governo está preparado para intervir em casos de emergência. Segundo ele, não há risco iminente de transbordamentos, mas as equipes permanecem prontas para atender solicitações dos municípios.
“Houve registros de chuvas em Maragogi na noite de segunda-feira (13) e na manhã desta terça-feira (14), com alguns pontos de alagamento. A maioria dos municípios tem suportado o volume de chuvas e está tomando as providências necessárias para restabelecer as áreas afetadas”, afirmou o coronel. Ele citou Cajueiro como um dos locais mais impactados no último fim de semana.
Impactos das chuvas e situação atual Desde 11 de janeiro, Alagoas enfrenta chuvas contínuas, com diversas regiões afetadas. De acordo com a Defesa Civil, 24 pessoas ficaram desalojadas e seis desabrigadas. A maior parte dessas ocorrências foi registrada em Igreja Nova, com um desalojado em Palmeira dos Índios. Em Quebrangulo, o maior volume de chuvas foi de 141,35 mm nas últimas 96 horas, segundo o Centro Nacional de Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).
Em Palmeira dos Índios, uma casa desabou no domingo (12), deixando uma pessoa desalojada. Embora tenha sido oferecido aluguel social, a pessoa preferiu abrigar-se com familiares.
Problemas urbanos causados pelas chuvas Em Arapiraca, a precipitação de 30 mm em apenas três horas causou alagamentos em diversas áreas. Na Praça Luiz Pereira Lima, uma árvore de grande porte caiu e um poste de iluminação foi derrubado.
Maceió enfrentou um volume ainda maior de chuva, com 48 mm em 24 horas, resultando em um deslizamento de terra no bairro de Bebedouro, a abertura de uma cratera em uma escadaria no Jacintinho e a queda de um muro no Benedito Bentes.
Em Cajueiro, na Zona da Mata, foi registrada chuva de granizo. Equipes locais estão atuando na limpeza de ruas, remoção de entulhos e apoio às famílias atingidas.
Ações da Defesa Civil As equipes estaduais continuam monitorando áreas de risco e utilizando ferramentas de vigilância para identificar movimentações incomuns. “Estamos prontos para agir a qualquer momento, conforme a necessidade dos municípios”, reiterou Moisés Melo.
O governo também reforça a importância de as comunidades permanecerem vigilantes e seguirem as orientações da Defesa Civil para minimizar os impactos das chuvas no estado.