No dia de Ano Novo, 28 palestinos foram mortos em Gaza; total de mortos supera 45 mil

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 108.400 palestinos ficaram feridos desde 7 de outubro de 2023, em consequência dos ataques israelenses.

Os bombardeios de Israel sobre a Faixa de Gaza seguem devastando a região, elevando o número de mortes para 45.581 desde o início da ofensiva em outubro de 2023, conforme dados atualizados pelo Ministério da Saúde local. Nas últimas 24 horas, pelo menos 28 palestinos perderam a vida em dois ataques que atingiram famílias, deixando também 59 feridos, segundo informações do TRT World.

Ainda de acordo com o ministério, muitas pessoas permanecem soterradas, enquanto as equipes de resgate enfrentam grandes desafios para alcançá-las.

Desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque em território israelense, Gaza tem sido alvo de uma campanha militar descrita por especialistas internacionais como uma das mais violentas na história recente do conflito. Apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU exigindo um cessar-fogo imediato, Israel mantém suas operações, agravando a crise humanitária na região.

Organizações locais e internacionais consideram os bombardeios e o bloqueio à ajuda humanitária como uma estratégia proposital para enfraquecer e destruir a população de Gaza. A ONU aponta que cerca de 108 mil pessoas ficaram feridas desde o início dos ataques, enquanto hospitais enfrentam superlotação e falta de suprimentos médicos básicos.

Crimes de guerra
A ofensiva israelense também atraiu atenção legal internacional. Em novembro de 2024, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu ordens de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, acusando-os de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Além disso, o Tribunal Internacional de Justiça está analisando um caso relacionado ao genocídio em Gaza.