Blog do CVélio Gopmes // Cada Minuto
A ideia de Alexandre de Moraes, ministro do STF, almejar a presidência da República é tema de debate e especulação. Para setores bolsonaristas, ele já é visto como uma figura central em um suposto “regime comunista”, compartilhando o poder com o Executivo sob o comando de Lula. Nesse contexto, o senador Eduardo Girão surge como representante dos críticos que planejam confrontar o ministro, criando um ambiente de tensão e conflito.
A trajetória de Moraes é marcada pela proximidade com a política. Antes de alcançar o STF, foi aliado de Michel Temer, chegando ao Ministério da Justiça durante o governo do ex-presidente. Embora atualmente uma candidatura presidencial pareça improvável, especula-se que, em um futuro mais distante, essa ambição possa se concretizar, especialmente considerando o perfil e o histórico do ministro, apontado tanto por aliados quanto por opositores.
Paralelos com Joaquim Barbosa
Comparações entre Moraes e outros ministros não são novas. Joaquim Barbosa, que ganhou destaque no julgamento do mensalão, também transitou pelo cenário político, flertando com candidaturas presidenciais em 2018 e 2022. No entanto, a imagem do “justiceiro de toga”, que já despertou entusiasmo, agora parece desatualizada e desconectada do presente.
O STF e o jogo político
A presença de figuras como Moraes, Barbosa e Gilmar Mendes reforça a percepção de um Supremo cada vez mais inserido na dinâmica política. Apesar das divergências dentro da esquerda sobre o apoio a Moraes, ele segue sendo alvo de tanto elogios quanto críticas. A hipótese de um ministro do STF chegar à Presidência ainda divide opiniões e, se 2026 parece próximo para essa possibilidade, o cenário pode mudar em ciclos eleitorais futuros.