O caso envolvendo três policiais rodoviários federais (PRFs) que dispararam contra Juliana Leite Rangel, de 26 anos, na véspera de Natal no Rio de Janeiro, gerou grande repercussão. A jovem foi atingida na nuca durante uma abordagem.
Os policiais envolvidos no episódio, identificados como Camila de Cassia Silva Bueno, Leandro Ramos da Silva e Fábio Pereira Pontes, foram afastados de suas funções. A ação está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), que abriu um procedimento criminal para apurar a tentativa de homicídio.
Fábio Pereira Pontes:
Camila de Cassia Silva Bueno:
Leandro Ramos da Silva:
Os três policiais atuavam na administração da PRF no estado e tinham ligação com o superintendente da corporação, Vitor Almada da Costa. Após o caso, apagaram seus perfis nas redes sociais.
Dayse Rangel, mãe de Juliana, relatou ao Metrópoles que os disparos foram efetuados sem aviso prévio. Segundo ela, os policiais não pediram para o carro da família parar e atiraram para matar.
“Eles alvejaram o carro. Nós nos abaixamos, mas ela não conseguiu. O tiro pegou na nuca dela”, disse Dayse.
A mãe ainda afirmou que os PRFs acusaram a família de disparar contra a viatura. Quando perceberam a gravidade do ocorrido, os policiais teriam ficado em estado de choque, mas não prestaram socorro à jovem.
Juliana foi socorrida por policiais militares que estavam no local e encaminhada ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde permanece internada em estado gravíssimo.
A atuação da equipe está sendo rigorosamente investigada. A mãe de Juliana reconheceu os três policiais como os autores dos disparos. A PRF e o MPF estão conduzindo os procedimentos necessários para apurar responsabilidades no caso.
O desfecho da investigação será crucial para esclarecer os motivos da abordagem e os excessos cometidos durante a ação.