17/02/2025 19:42:21

Acidente
23/12/2024 00:00:00

Rússia, China, Coreia do Norte e Irã terceirizam ataques cibernéticos, aponta relatório da Microsoft


Rússia, China, Coreia do Norte e Irã terceirizam ataques cibernéticos, aponta relatório da Microsoft

De acordo com um relatório divulgado pela Microsoft na terça-feira (15), países como Rússia, China, Coreia do Norte e Irã têm intensificado o recrutamento de criminosos cibernéticos para realizar ataques digitais direcionados. As ações, que antes eram conduzidas exclusivamente por agentes estatais, agora são frequentemente terceirizadas, com hackers contratados para atingir alvos estratégicos indicados pelos governos.

Cenário global de ataques cibernéticos

O relatório revela que esses ataques não se limitam a espionagem; envolvem destruição, influências geopolíticas e até extorsão financeira. Entre os alvos estão países como EUA, Reino Unido, Ucrânia, Israel e Taiwan, além de outras nações envolvidas em conflitos.

Rússia

  • A Rússia tem intensificado ataques cibernéticos no contexto da guerra contra a Ucrânia.
  • Em junho de 2024, um grupo cibernético utilizou malware para comprometer 50 dispositivos militares ucranianos.

Irã

  • As ações iranianas frequentemente têm motivação financeira, como ataques de ransomware.
  • Um exemplo citado foi o ataque a um site de namoros israelense, no qual hackers sequestraram dados e exigiram pagamento para evitar a exposição de informações sigilosas.

Coreia do Norte

  • Hackers norte-coreanos desenvolveram um ransomware personalizado chamado FakePenny, usado para atacar organizações aeroespaciais e de defesa.
  • O objetivo inclui tanto coleta de inteligência quanto extorsão monetária.

China

  • A China concentra seus esforços em Taiwan, promovendo ataques digitais para minar a autonomia da ilha.
  • Outros alvos incluem países do Sudeste Asiático, especialmente em disputas marítimas.

Desinformação e propaganda

Além dos ataques cibernéticos, o relatório destaca campanhas de desinformação conduzidas por Rússia e Irã, focadas nos conflitos Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas. O objetivo é disseminar mensagens divisivas e ampliar sua influência além das zonas de conflito, caracterizando a natureza global da guerra híbrida.

Esse cenário evidencia como o ciberespaço tem se tornado um campo estratégico para disputas geopolíticas, com implicações globais em segurança e estabilidade.



Enquete
De 0 a 05 opine sobre a famosa 'Faixa Verde' que proibe o estacionamento na Avenida Silvio Viana em Maceió
Total de votos: 19
Google News