De acordo com um relatório divulgado pela Microsoft na terça-feira (15), países como Rússia, China, Coreia do Norte e Irã têm intensificado o recrutamento de criminosos cibernéticos para realizar ataques digitais direcionados. As ações, que antes eram conduzidas exclusivamente por agentes estatais, agora são frequentemente terceirizadas, com hackers contratados para atingir alvos estratégicos indicados pelos governos.
O relatório revela que esses ataques não se limitam a espionagem; envolvem destruição, influências geopolíticas e até extorsão financeira. Entre os alvos estão países como EUA, Reino Unido, Ucrânia, Israel e Taiwan, além de outras nações envolvidas em conflitos.
Além dos ataques cibernéticos, o relatório destaca campanhas de desinformação conduzidas por Rússia e Irã, focadas nos conflitos Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas. O objetivo é disseminar mensagens divisivas e ampliar sua influência além das zonas de conflito, caracterizando a natureza global da guerra híbrida.
Esse cenário evidencia como o ciberespaço tem se tornado um campo estratégico para disputas geopolíticas, com implicações globais em segurança e estabilidade.