O Tesouro Direto é um programa gerido pelo Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, que permite a compra e venda de títulos públicos. Esses títulos, também conhecidos como ativos ou papéis, representam dívidas emitidas pelo Governo Federal para arrecadar recursos destinados ao custeio das despesas da União. Apenas cidadãos, brasileiros ou estrangeiros, podem adquirir esses títulos; empresas, por outro lado, não têm autorização para comprá-los.
Por meio do Tesouro Direto, qualquer pessoa pode investir adquirindo títulos diretamente de instituições financeiras autorizadas, como bancos ou corretoras, que intermediam o processo. O site oficial do Tesouro Direto reúne as informações sobre os diversos tipos de títulos disponíveis.
Assim como em qualquer investimento, ao adquirir um título público, o investidor busca um “prêmio de risco”, que é a taxa de retorno pelo dinheiro emprestado ao governo. Essas taxas variam conforme índices como a Selic (taxa básica de juros) e o IPCA+ (índice de preços ao consumidor).
Antes de investir, é essencial avaliar quanto será destinado ao Tesouro Direto, garantindo que o valor investido não comprometa o orçamento pessoal. Os títulos têm prazos de vencimento e diferentes rentabilidades.
Por exemplo, em uma consulta realizada no site do Tesouro Direto, estão disponíveis dois títulos:
O site também informa o valor mínimo necessário para cada investimento, e todo o processo de compra é realizado exclusivamente por meio de instituições financeiras habilitadas.
Investir no Tesouro Direto é uma forma segura e acessível de aplicar recursos, ajudando tanto no planejamento financeiro pessoal quanto no financiamento das atividades governamentais.