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Saúde
14/12/2024 21:00:00

Alagoas registra mais de 17 mil casos de dengue e convoca população para o Dia D de combate ao Aedes aegypti


Alagoas registra mais de 17 mil casos de dengue e convoca população para o Dia D de combate ao Aedes aegypti

Neste sábado (14), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) lidera a mobilização nacional do Dia D de Combate à Dengue, convocando os alagoanos a dedicarem 10 minutos do dia para eliminar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A ação será executada em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) e contará com agentes de endemias que visitarão residências para identificar e eliminar focos do mosquito. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos focos do Aedes aegypti estão dentro das casas, o que destaca a importância do envolvimento da população.

Números alarmantes em Alagoas

Conforme o último relatório da Sesau, Alagoas já registrou em 2024:

  • Dengue: 17.752 casos confirmados e 20 óbitos, com maior concentração em Maceió (7 mortes).
  • Chikungunya: 405 casos e 3 óbitos (Maceió, Pão de Açúcar e Atalaia).
  • Zika Vírus: 75 casos, sem registros de óbitos.

Os dados preocupam as autoridades, que reforçam a necessidade de ações preventivas.

Medidas preventivas

Entre as principais recomendações estão:

  • Tampar caixas d’água e recipientes de armazenamento de água.
  • Descartar lixo de forma adequada.
  • Limpar piscinas e bebedouros de animais regularmente.
  • Evitar o acúmulo de água em vasos de plantas, pneus e outros objetos.

Mobilização popular é essencial

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou o papel crucial da população no combate ao mosquito:

“Cada cidadão é peça-chave no combate à dengue. Dedicar 10 minutos para inspecionar sua residência e eliminar criadouros pode salvar vidas.”

Miranda também ressaltou a importância de receber os agentes de endemias, que não apenas identificam focos do mosquito, mas também orientam sobre práticas preventivas.

A união entre governo e comunidade é vista como a chave para conter a proliferação do Aedes aegypti e reduzir o impacto das arboviroses no estado.



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